O que permite a existência de vida neste planeta é :
-» Distância ideal ao Sol;
-» Uma atmosfera rica em azoto e oxigéneo com uma camada de ozono;
-» Água no estado líquido.
Crosta Terrestre (crosta continental e oceânica)
Crosta continental -constitui cerca de 36% da crosta, das quais 29% fazem parte das margens continentais. Tem uma espessura que vai de 20-70 Km. As rochas antigas encontram-se nos cratões e no núcleo destes encontram-se os escudos, formados por rochas metamórficas e magmáticas. É a camada que forma os continentes e as zonas de baixa profundidade junto às suas costas, conhecidas como plataformas continentais. Nesta vivem grande parte dos seres marinhos.
Crosta oceânica -Da morfologia dos fundos oceânicos fazem parte: fossas oceânicas, planície abissal e dorsais médio-oceânicas (na qual se inclui o rifte). É a camada da litosfera terrestre, com características de composição, espessura e densidade diferenciadas, que constitui o fundo das bacias oceânicas.AsDorsais médio-oceânicas correspondem a grandes cadeias de montanhas de lavas basálticas consolidadas. A meio de algumas dorsais localiza-se o rifte, limite divergente, responsável pela formação da crosta, com vulcanismo ativo.
Intervenção do Homem na Terra
O Homem é o principal responsável pela instabilidade dos subsistemas terrestres e, mesmo sem querendo prejudicam a vida dos animais e podem provocar a extinção das espécies. Se houver uma grande dimensão populacional vai haver uma grande procura de alimento, água, energia...Neste contexto, o importante é saber a influência do Homem na Geosfera, já que este é o pricipal tema da matéria.
-» À medida que avança a tecnologia, o Homem procura cada vez mais a sobreexploração dos recursos, que implica uma degradação ambiental que provoca a poluição, ou seja, alteração negativa provocada pelo homem nos subsistemas terrestres através da introdução de substâncias, som, calor e vibrações que prejudicam a saúde humana e deterioram as condições do ambiente.
Sistema Terra-Lua
Duas da teorias mais plausíveis do aparecimento da Lua são:
Lua-irmã da Terra - Quando a Terra sofreu os processos de formação a Lua terá ficado em órbita da Terra até hoje.
Lua-filha da Terra (Big Splash) - É a Teoria mais aceite na atualidade.O Big Splash é uma teoria astronómica que postula a formação da Lua através do impacto de um planeta com aproximadamente o tamanho de Marte, conhecido como Theia, com a Terra. Lua
-» A Lua é o satélite natural da Terra e tem uma pequena dimensão, logo não tem atmosfera porque os seus gases escapam para o espaço. A sua Superfície Existem muitas crateras de impacto e consegue-se distinguir zonas escuras de zonas claras. Zonas escuras - mares (basalto) Zonas claras - continentes (feldspato) -» O impacto meteorítico provoca episódios magmáticos que vai originar mares basálticos. -» Pelo facto de não ter atmosfera está desprotegida dos impactos meteoríticos.
Lua
Interação Terra-Lua
A lua interage com a Terra influenciando a duração dos meses e dos dias.Ainda influência a existência de marés. A lua também protege a Terra de impactos meteoríticos.
terça-feira, 4 de dezembro de 2012
Processos da Atividade Geológica dos Planetas Telúricos : sismos, vulcões, tsunamis...
Origem Interna
Mercúrio - É o menor planeta do sistema solar e rochoso como a Terra, e devido à sua proximidade ao Sol, não tem atmosfera, por isso está desprotegido de impactos meteoríticos tendo algumas crateras de impacto. É um planeta geologicamente inativo.
Vénus - Processo de origem interna semelhante à Terra, mas o que lhe distingue desta é a superfície constituída essencialmente por basalto.
Terra - Tem grande atividade geológica. Tem grandes temperaturas no seu interior devido à sua formação e troca energia com o Sol.
Marte - É um planeta inativo mas muito quente.Antigamente tinha vulcanismo ativo e atualmete tem falhas na sua superfície.
Origem externa
Mercúrio - Tem uma pequena dimensão e, por isso não reúne as condições necessárias para ter uma atmosfera. Logo, a sua superfície não se encontra modelada pela erosão.
Vénus - Tem uma atmosfera rica em CO2 que absorve os raios solares mas não os liberta.Por esta razão Vénus é um planeta muito quente, apesar de ter uma certa distância do Sol.
Terra - Pela sua distância ideal ao Sol é um planeta que permite a existência de vida e água no estado líquido
sexta-feira, 23 de novembro de 2012
Acreção: aglomeração dos corpos vindos da nebulosa, que vai originar os planetas, cometas, e.t.c
Diferenciação:Os planetas têm estruturas em camadas concêntricas, sendo o núcleo formado de materiais mais densos e a superfície (crosta) de materiais menos densos.
-» Com o originamento dos protoplanetas provenientes da aglomeração da nebulosa, ou seja, esta nebulosa a uma temperatura muito elevada fez com que o Hélio e o Hidrogéneo escapassem para o exterior.
-» À medida que o planeta crescia a sua compressão de materiais era cada vez maior no seu interior, como também o calor acumulado.Assim, a desintegração dos elementos radioativos emitiam energia. Materiais como o ferro fundiram devido às pressões e temperaturas, e os mais densos migraram para o interior do planeta e os mais leves para a superfície.
Nebulosa: Interior -» planetas telúricos.
Exterior -» planetas gasosos.
terça-feira, 20 de novembro de 2012
Provável origem do Sol e dos planetas
A nébula solar
Teoria da Nebular
Uma nébula, constituída por gases e poeiras, contraiu e começou a rodar e formou um disco. A parte central originou o protossol e de tempos a tempos soltar-se-ia matéria que iriam originar os planetas.
Kant e Laplace, 1776
Teoria da nebular(reformulada)
Uma nebula, constituída por gases e poeiras, começaram a contrair-se pela força gravítica e começaram a rodar, formando um disco achatado com uma massa central. À medida que a velocidade de rotação ia aumentando a massa central também ia, esta massa central vai originar o Protossol. No disco os materiais colidiam uns com os outros agregando-se, originando os planetesimais e estes, por sua vez, originaram os planetas telúricos (mais próximos do protossol), enquanto que os planetas gasosos (mais afastados), resultaram da acreção de gases.
Factos que apoiam a teoria:
- A mesma idade para todos os planetas;
-As órbitas elípticas e quase complanares formando um disco rodando no sentido direto;
-Eixo de rotação no mesmo sentido, exceptuando Vénus e Úrano;
-Densidade superior dos planetas telúricos.
Constituição do Sistema Solar
Teoria Geocêntrica
Segundo Ptolomeu, os planetas, o Sol e a Lua giravam em torno da Terra na seguinte ordem: Lua, Mercúrio, Vénus, Sol, Marte, Júpiter e Saturno. Com a ajuda da trigonometria, Ptolomeu estudou o movimento desses astros mas propôs uma explicação muito simplista para o problema do movimento aparente dos planetas: em determinados pontos de suas órbitas eles parecem deter-se, inverter seu movimento, deter-se novamente, finalmente mover-se na direcção primitiva. Esses fenómenos devem-se, na realidade, ao facto de a Terra e os planetas moverem-se com velocidades diferentes em órbitas aproximadamente concêntricas e circulares.
Ptolomeu, porém, para procurar explicar esse fenómeno aparentemente tão estranho, elaborou um sistema bastante complicado, embora geometricamente plausível.
Teoria Heliocêntrica
A Sol é o centro do sistema solar. Esta teoria nasce com Copérnico, astrónomo polaco, com medo da Inquisição, Copérnico não a divulgou à comunidade científica. Mais tarde Galileu Galilei pega nos estudos matemáticos de Copérnico e através da luneta astronómica confirma a teoria heliocêntrica, observando as fases de Vénus.
-» O Sistema Solar é constituido por Planetas (telúricos e gasosos), Planetas anões, Asteróides, meteoritos e meteoros, satélites naturais e cometas.
O Sistema Solar é constituido por oito planetas principais:
Mercúrio, Vénus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Neptuno.
Existem também planetas anões, como Plutão, Éris, Ceres, e mais recentemente Haumea e Makemake.
Existem ainda planetas secundários, ou luas, conhecidos ainda como Satélites Naturais.
Cometas
Um cometa é o corpo menor do sistema solar, semelhante a um asteróide, mas composto principalmente por gelo.
No nosso sistema solar, as órbitas dos cometas estendem-se para lá da órbita de Plutão.
Entre os primitivos e silvícolas inspiravam superstições e temores, associados a anjos, demónios ou entidades espirituais providas de poder sobre os povos.
A constituição básica de um cometa aparentemente é um núcleo de dimensões relativamente pequenas que em princípio mostra estar envolto por uma névoa brilhante e uma coma, ou cabeleira, cuja forma é aparentemente esférica.
À medida que se aproxima do Sol, o seu brilho vai aumentando progressivamente; normalmente começa por aparecer uma cauda que pode chegar a alcançar até centenas de milhares de quilómetros de extensão.
Asteróides
Um asteróide é um corpo menor do sistema solar, geralmente da ordem de algumas centenas de quilómetros apenas. Já foram catalogados mais de 3 mil asteróides, sendo que diversos deles ainda não possuem dados orbitais calculados; provavelmente existem ainda milhares de outros asteróides a serem descobertos. Estima-se que mais de 400 mil possuam diâmetro superior a 1 quilómetro.
Ceres era considerado o maior asteróide conhecido, possuindo diâmetro de aproximadamente 1000km, mas passou a ser considerado um planeta anão. Possui brilho variável, o que é explicado pela sua forma irregular, que reflete como um espelho a luz do Sol em diversas direções.
Os asteróides estão concentrados numa órbita , entre as órbitas de Marte e Júpiter. Esta região é conhecida como Cintura de Asteróides.
Satélites naturais
Um satélite natural, lua ou planeta secundário é um astro que circula em torno de um planeta principal, isto é, não orbita em torno de uma estrela. Por exemplo, a Lua é um satélite da Terra.
Porém, algumas luas são maiores que alguns planetas principais, como Ganímedes e Titã, satélites de Júpiter e Saturno, respectivamente, que são maiores que Mercúrio . Assim sendo estes satélites, se girassem em volta do Sol, seriam considerados planetas principais. Apesar disso, existem outros satélites que são muito menores e têm menos de 5 km de diâmetro, como várias luas do planeta Júpiter.
Princípios básicos do raciocínio geológico
Existem 2 principais linhas de pensamento. Um que se carateriza por uma sucessão de acontecimentos violentos e outro por uma sucessão tranquila durante muito tempo. Catatrofismo (Georges cuvier, séc.XVII e XVIII) - as grandes alterações da Terra foram causadas por catástrofes e explicava as grandes extinções ocorridas no planeta. Uniformitarismo (James Hutton, séc.XVII)- as alterações da Terra são pequenas alterações originadas por processos lentos naturais. Atualismo- os processos modeladores do presente terão sido os mesmos do passado ( “O presente é a chave do passado”). Apare- ce, então o Neocatatrofismo (em que o planeta vai-se transformando gradualmente através de fenómenos naturais).
Teoria da deriva continental
Teoria da deriva continental: Foi proposta por Alfred Wegener em que era defendida a ideia de que a Terra de início era constituída por um super continente ( pangeia) e por um super oceano (pantalassa).
Teoria da tectónica de placas: Esta teoria originou um novo modelo da estrutura da Terra em que explica a deriva continental e a dinâmica da Terra relacionando-a com fenómenos de vulcanismo e sismos.
Tipos de limites das placas:
-» Divergentes -este tipo de limite acontece no rifte onde é a zona de construção da crosta.
-» Convergentes -este tipo de limite acontece na zona da fossa oceânica onde é a zona de destruição da crosta.
-» Conservativos -são falhas transformantes onde não há nem construção nem destruição da crosta.
Tectónica de placas
segunda-feira, 19 de novembro de 2012
Tempo Geológico
-» A escala do tempo geológico divide a Terra em divisões, que são marcadas por acontecimentos marcantes na história da Terra.
-» Éon Hadeano: Fase cósmica da Terra, forma-se o sistema solar, a atmosfera e os oceanos.
-» Éon Arcaico: Primeiras formas de vida, seres unicelulares procariotas e cianobactérias (estas foram responsáveis pelo aparecimento de oxigéneo na água, o que irá formar formas de vida).
-» Éon Proterozóico: Seres multicelulares.
-» Éon Fanerozóico
- Era Paleozóica: formas de vida complexas e extinção em massa de seres marinhos.
- Era Mesozóica: extinção dos dinossauros.
-Era Cenozóica: Aparecimento do Homem.
Os tempos Geológicos
sábado, 27 de outubro de 2012
Tipos de rochas e o seu ciclo
Existem 3 tipos de rochas: sedimentares, metamórficas e magmáticas. -» As rochas sedimentares são formadas a partir de outras pré-existentes, tendo em conta que contêm restos de seres vivos fossilizados.Estas rochas sofrem vários processos na sua formação como a meteorização, ou seja, alteram-se e desgastam-se quimica e fisicamente, a erosão (agentes de transporte), sedimentação, compactação e cimentação.Ao conjunto destes processos dá-se o nome de diagénese.Estas rochas depositam-se em estratos ou camadas, podem-se classificar em detríticas (móveis ou coerentes), quimiogénicas e biogénicas. -» As rochas metamórficas formam-se a partir de outras rochas pré-existentes e identificam as condições de pressão e temperatura que estiveram na sua origem, classificam-se em rochas de metamorfismo regional, de contacto e de impacto.
Regional- Consiste na deposição de materiais na bacia de sedimentação que vão sofrendo um aumento de pressão e temperatura, reorientando-se em planos (foliação).
Contacto- Consiste na presença de uma câmara magmática nas rochas que vão sofrer também um aumento de pressão e temperatura juntamente com os fluídos do magma, sofrem um cozimento, originando as rochas corneanas. Neste tipo de metamorfismo pode-se formar novos minerais.
Impacto- Consiste no impacto meteorítico, que vai originar uma cratera.As rochas que são atingidas sofrem um cozimento e pode haver a fusão parcial de fragmentos.
-» As rochas magmáticas são formadas a partir do magma que vai arrefecendo e acaba por se consolidar.Este tipo de rochas sugere que já houve vulcanismo no passado e pode-se ter devido ao movimento de placas tectónicas, classificam-se em rochas magmáticas vulcânicas ou extrusivas com textura hemicristalina ou em plutónicas ou intrusivas, com textura holocristalina. ciclo das rochas
Idade relativa e radiométrica
A datação relativa baseia-se na posição relativa ocupada pelas diferentes formações geológicas de acordo com vários princípios: Princípio de sobreposição: a camada inferior é mais antiga que a camada superior desde que não haja deformações. Princípio da identidade paleontológica: estratos ou camadas que contenham o mesmo tipo de fosseis tiveram a sua origem em ambientes semelhantes. Princípio da intercepcão: Todas as estruturas que intersetam formações são mais recentes. Princípio da inclusão: Um fragmento que incorpora no outro é mais recente.
Os estratos que contenham fosseis de dinossauros, podemos determinar a sua idade de acordo com estes princípios.
A datação radiométrica consiste em datar as rochas em milhões de anos, com o apoio da Ciência e tecnologia mais recentes. A radioatividade corresponde à desintegração de um isótopo radioativo ao longo do tempo com o intuito de ficarem mais estáveis, levando à libertação de partículas nucleares originando um outro isótopo.
A relação entre o isótopo-pai e isótopo-filho permite calcular a idade da formação da rocha, tendo em conta que no ínicio o número de isótopos-pai era de 100%, é assim que se chega à idade da rocha.
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
Subsistemas terrestres
Existem 4 subsistemas terrestres, e eles são a Hidrosfera, Geosfera, Atmosfera e Biosfera.
Estes subsistemas estão integrados num sistema chamado Terra, onde ocorre várias passagens de energia e matéria.
A interação entre o SISTEMA e o MEIO CIRCUNDANTE origina 3 classificações de sistemas:
ISOLADO-Não há transferência de matéria e de energia;
FECHADO-Só há transferência de energia;
ABERTO-Há transferência de matéria e de energia.
-»A Terra é considerada um sistema fechado, onde troca energia com o sol e não troca matéria com o Universo.
Hidrosfera
A Hidrosfera é constituida por todos os reservatórios de água existentes na Terra, como os rios, lagos e oceanos.
É caraterizada pela sucessiva mudança de estado físico da água devido às temperaturas e à acão da gravidade.
Os seres vivos existentes realizam o consumo de água todos os dias e necessitam dela para a sua atividade reguladora, por isso a Hidrosfera interage com a Biosfera.
Distribuição da água na hidrosfera
Geosfera
A Geosfera é a parte rochosa da Terra, divide-se em parte externa ( litosfera) e parte interna (astenosfera, manto e núcleo).
É aqui a base de todos os seres vivos, ou seja, é onde se encontram todos os seres vivos, na parte rochosa da Terra onde realizam todas as suas atividades, por isso a Geosfera interage na Biosfera
Atmosfera
A Atmosfera é uma mistura gasosa que
sofre várias pressões e temperaturas e que se divide em 4 camadas
Os gases que a constituem são
essencialmente o azoto (78%) e o oxigéneo (21%). Os outros são o
vapor de água, ozono, dióxido de carbono, hidrogéneo e gases
raros.
O Oxigéneo e o dióxido de carbono são
essencias para os seres vivos. O Oxigéneo permite a respiração e o
dióxido de carbono permite a síntese de matéria orgânica.
A camada de ozono filtra a radiação
ultravioleta proveniente do sol para a existência de vida,ainda
absorve algum calor do sol para termos temperaturas ideias à
superficie e protege-nos do impacto meteorítico.Por estas razões a
Atmosfera interage com a Biosfera.
Biosfera
A Biosfera é o conjunto de seres vivos,
sejam terrestres,aéreos ou aquáticos.
O Homem provoca muitas alterações no
meio ambiente, o que é prejudicial para a vida devido às atividades
poluentes e à má gestão do planeta.
Qualquer alteração num destes
subsistemas, pode afetar todos os outros sendo prejudicial para a
vida.