sexta-feira, 8 de março de 2013

Diversidades

Biodiversidade


Diversidade biológica compreende a totalidade de variedade de formas de vida que podemos encontrar na Terra (plantas, aves, mamíferos, insetos, microorganismos...).

Desde a formação da Terra até à atualidade a diversidade de seres vivos aumentou, mas a diferença é que no passado os seres vivos eram unicelulares e ao longo do tempo passaram a multicelulares.

Classificação dos seres vivos:





















Todos os seres vivos são criados por células.As células eucarióticas correspondem aos seres vivos mais evoluidos, as células procarióticas correspondem aos seres primitivos (célula sem núcleo organizado).

Organização

Quando os seres vivos simples (multicelulares) passaram a seres mais complexos (pluricelulares), o Homem organizou-os numa hierarquia dos sistemas biológicos da unidade mais simples à mais complexa.


Célula - unidade básica da vida, composta por organitos celulares.
Tecido- conjunto de células que trabalham coordenadamente para o mesmo fim.
Órgão- Formado por tecidos que trabalham coordenadamente para o mesmo fim.
Sistema- Conjunto de órgãos que trabalham coordenadamente para o mesmo fim.
Organismo- É composto pelo conjunto de sistemas que trabalham coordenadamente para o manter vivo e que tem individualidade em relação ao meio externo.
População- Conjunto de seres da mesma espécie que habita num determinado local.
Comunidade- Conjunto de seres de espécies diferentes que habitam num mesmo local.
Ecossistema- Conjunto de relações que se estabelece entre os factores bióticos e abióticos de um determinado local.
Biosfera- Conjunto de todos os seres vivos que habitam a Terra e dos locais que habitam.

Para a interação entre os seres vivos e o meio que os rodeia, falamos respetivamente, de fatores bióticos(relação alimentar) e fatores abióticos (temperatura, tipo de solo, luminosidade e humidade.

Extinção, consequências e conservação

Atualmente, devido às alterações climáticas, os animais podem deixar de se adaptar ao meio em que vivem e escolher outro Habitat para sobreviverem.Esta pode ser uma das causas de extinção dos seres vivos, tendo em conta que quase todas são provocadas pelo Homem, diret ou indiretamente. Isto também é um problema para o ser Humano, já que nós necessitamos de outros animais para sobreviver, logo seria importante a mudança de comportamentos, como construção de áreas de proteção às espécies e diminuição de atitude que são causa de xtinções.


Causas antropogénicas: - sobreexploração dos recursos biológicos;
                                           - desflorestação;
                                           - resíduos de poluição( pesticidas);
                                           - excesso de população.




 Causas naturais:- alterações climáticas;
                              -  subida ou descida do nível do mar;
                              - queda de corpos na Terra;
                              - sismos ou vulcões.







quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

estrutura da terra

Estrutura Interna da Geosfera

Existem 2 modelos sobre a estrutura interna da Terra





























Modelo Clássico (propriedades químicas)

Diretamente, o Homem tem acesso ao interior da Terra até aos 12 Km de profundidade. Depois disso, só consegue conhecer o interior da Terra através de métodos indiretos como o comportamento das ondas sísmicas.As ondas S não se deslocam nos líquidos.
À medida que a profundidade aumenta, as ondas sismicas têm velocidades e comportamentos diferentes. A isto chama-se descontinuidades. Ao longo do tempo descobiram-se 2 descontinuidades e isto permitiu a divisão da estrutura interna da Terra em crosta, manto e núcleo.













Descontinuidade de Mohorovicic - 30 km de profundidade.
Descontinuidade de Gutenberg - 2900 Km de profundidade.
Cada camada subdivide-se em outras 2 e descobriu-se também a descontinuidade de Lehmann aos 5150 Km de profundidade.

Pela análise do gráfico conclui-se que as ondas P aos 2900 km de profundidade mudam bruscamente de velocidade (baixam), enquanto que as ondas S já não se propagam devido aos materiais líquidos. Na figura ao lado pode-se ver a zona de sobra das ondas P, na descontinuidade de Gutenberg que mostra a refração das ondas ao encontrarem materiais com rigidez nula.


Modelo atual (propriedades físicas)








domingo, 17 de fevereiro de 2013

Sismologia

Sismologia
-» Sismo é uma vibração brusca da superfície terrestre que ocorre devido à libertação de energia que foi acumulada em zonas instáveis do interior da Terra. Propagam-se através de ondas sismícas.



                      







Teoria do Ressalto Elástico

Na sequência dos movimentos das placas originam-se tensões que vão deformando os materiais rochosos do interior da Terra, enquanto a sua elasticidade o permitir. Se a determinada altura, a tensão ultrapassar a capacidade de resistência/deformação elástica do material rochoso, este acaba por fracturar ( origina-se uma falha) e desloca~se, libertando-se parte da energia acumulada, o que provoca um sismo.




Hipocentro -» local no interior da Terra onde o sismo tem origem.
Epicentro -» local onde o sismo é sentido com maior intensidade à superfície.

Podem-se classificar relativamente à profundidade que se formam em: superficiais (menos de 70km), intermédios (entre 70 e 300 Km) e os profundos (maiores de 300 km).

Ondas sismícas

As ondas sísmicas resultam da propagação da energia libertada pelo sismo. Desde a sua origem, no Hipocentro deslocam-se em todas as direções e sentidos.


Ondas de volume ou profundas - ondas Primárias e Secundárias
Ondas Superficiais - Ondas Love e Rayleigh

Ondas de Volume

Ondas Primárias - propagam-se na mesma direção de propagação da onda sismica.
Ondas Secundários - propagam-se na perpendicular da direção de propagação da onda. Estas não se propagam nos meios líquidos.

Ondas superficiais 

Ondas Love deslocam-se  na perpendicular à direção de propagação e paralelas à superfície.
Ondas Rayleigh - desloca-se de uma forma elíptica.

Avaliação dos sismos - Intensidade e Magnitude

Intensidade - É o grau de destruição provocado pelo sismo. É expressa na escala de Mercalli (Modificada) que varia entre 1 e 12 em numeração romana.



Magnitude - É a energia libertada através das ondas sismicas e é expressa pela escala de Richter que varia de 0 a 9.



Sismos relacionados com a tectónica de placas

Grande parte dos sismos ocorrem nas zonas de choque de placas tectónicas (Interplacas). Os que não ocorrem assim ocorrem no interior das placas (Intraplacas).

Principaiz zonas: - Anel de fogo do pacífico;
                          - Alinhamento Euroasiático;
                          - Zonas de subducção, como as Fossas das Marianas.




Sismicidade em Portugal

    Portugal está localizado numa zona instável, sendo um país sismico moderado. Portugal situa-se no interior da placa Euro-asiática, mas muito próximo da placa Africana. Portugal está numa zona de transição entre uma região intraplaca e uma região de fronteira.                                                                       

    


O arquipélago dos Açores é uma zona do território português com grande actividade sísmica, dada a sua localização na fronteira de placas litosféricas.

Como minimizar os riscos sismicos através da sua prevenção e previsão?

Um sismo pode afetar bastante a população se esta não se prevenir e não tiver cuidado com os riscos que um sismo contem.
Para evitar isto deve-se :

-» construir edifícios com proteção anti-sísmica;
-» estudo geológico dos terrenos;
-» planos de evacuação.




sábado, 16 de fevereiro de 2013

vulcanologia

Vulcanologia

Os vulcões resultam da ascenção do magma em profundidade. Estes podem constituir um grande perigo para a população e para os animais se ainda estiverem em atividade.

Classificam-se em: - tipo fissural
                            




                          - tipo central





O magma provem da astenosfera e sobe pela sua baixa densidade para a câmara magmática. Se por exemplo, o magma acumular-se demasiado na câmara magmática sofre um aumento de pressão e origina um vulcão.

Estrutura de um vulcão:

Câmara magmática - reservatório de magma na litosfera.
Chaminé vulcânicaConduta tubular que trás o magma que se transforma em lava por perda de temperatura e de gases, para a superfície.
Cratera vulcânica - Local por onde os materiais vulcânicos saem à superfície.
Cone vulcânico - estrutura que resulta da acumulação dos materiais de várias erupções.
Podem haver fendas que se abram nos flancos dos cones e constituem a estrutura secundária  (chaminés secundárias, crateras secundárias e cones vulcânicos secundários) de uma mesma câmara magmática.
Caldeiras vulcânicas - Após uma grande erupção ( projecção dos materiais vulcânicos) a chaminé fica vazia e dá-se o colapso da cratera, originado uma depressão de grandes dimensões.
Agulha vulcânica ou domo- resultam de acumulação de lava muito viscosa que entope a cratera, são estruturas frágeis que desaparecem quando o gás acumulado por baixo da agulha sai. Nesta altura pode formar uma nuvem ardente que é o aspecto mais destruidor de uma atividade vulcânica. São formadas por gases e partículas de lava minúsculas e são projetadas a altas velocidades e temperaturas.



Atividade vulcânica

tipos de lava

Tipos de erupção




Resumindo:




Vulcanismo Secundário



Benefícios da atividade vulcânica


-» fonte de turismo;
-» Exploração de minerais;
-» utilização de energia geotérmica;
-» fertilidade dos solos;
-» aparecimento de ilhas para povoar.


Relacionamento entre os vulcões e a tectónica de placas


Vulcanismo Interplacas

Cerca de 80% do vulcanismo está associado às zonas ondem convergem as placas, 15% nas de divergência e os restantes 5 % a zonas no interior de placas.

Principais zonas:

-Anel de Fogo do Pacífico - margens do oceano pacífico, associado a fossas oceânicas do domínio oceânico, como as fossas das Marianas no Japão, ou no domínio continental como nos Andes.
-Alinhamento Euroasiático (responsável pelos vulcões de Itália).
-Grande Vale do Rifte do Leste Africano (vulcões do Quénia e Tanzânia).
-Dorsais medio-oceânicas (responsável pela grande parte do vulcanismo submarino).






Vulcanismo Intraplacas

Este tipo de vulcanismo é formado pelos pontos quentes ( Hot Spots)

Formação de cadeia de ilhas com origem num ponto quente:

1) O ponto quente (hotspot) mantém-se fixo e os penachos de magma perfuram a placa, originando um vulcão.

2) A placa desloca-se sobre o ponto quente, afastando-se da fonte de magma devido ao seu movimento.

3) O vulcão formado extingue-se, originando-se outro sobre o ponto quente.


Devido ao movimento da placa, as ilhas afastam-se do ponto quente, sendo tanto mais antigas, quanto mais afastadas se encontrarem do ponto quente.



Vulcanismo em Portugal

Os arquipélagos dos açores e da Madeira são, no território nacional, uma das mais eficientes manifestações de atividade vulcânica.
As ilhas que constituem o arquipélago dos Açores correspondem a vulcões submarinos, sendo vários deles ativos ainda. A Madeira não apresenta vulcões ativos.









                       






Riscos Vulcânicos e Previsões

Quando um vulcão entra em atividade há uma série de sinais que emite que permitem aos vulcanólogos avaliar o risco de erupção. A temperatura da superfície aumenta, pode haver libertação de gases e pequenos sismos que são indicadores da ocorrência de um episódio vulcânico.



 Perigos: -» Escoadas de lava;
             -» Projeção de piroclastos;
             -» Libertação de gases;
             -» sismos vulcânicos;
             -» Tsunamis.

domingo, 9 de dezembro de 2012

A Terra - O nosso planeta especial

O que permite a existência de vida neste planeta é :

Distância ideal ao Sol;
Uma atmosfera rica em azoto e oxigéneo com uma camada de ozono;
Água no estado líquido.

Crosta Terrestre (crosta continental e oceânica)

Crosta continental - constitui cerca de 36% da crosta, das quais 29% fazem parte das margens continentais. Tem uma espessura que vai de 20-70 Km. As rochas antigas encontram-se nos cratões e no núcleo destes encontram-se os escudos, formados por rochas metamórficas e magmáticas.
É a camada que forma os continentes e as zonas de baixa profundidade junto às suas costas, conhecidas como plataformas continentais. Nesta vivem grande parte dos seres marinhos.




 Crosta oceânica - Da morfologia dos fundos oceânicos fazem parte: fossas oceânicas, planície abissal e dorsais médio-oceânicas (na qual se inclui o rifte).
  É a camada da litosfera terrestre, com características de composição, espessura e densidade diferenciadas, que constitui o fundo das bacias oceânicas.As Dorsais médio-oceânicas correspondem a grandes cadeias de montanhas de lavas basálticas consolidadas. A meio de algumas dorsais localiza-se o rifte, limite divergente, responsável pela formação da crosta, com vulcanismo ativo. 





Intervenção do Homem na Terra


O Homem é o principal responsável pela instabilidade dos subsistemas terrestres e, mesmo sem querendo prejudicam a vida dos animais e podem provocar a extinção das espécies. Se houver uma grande dimensão populacional vai haver uma grande procura de alimento, água, energia...Neste contexto, o importante é saber a influência do Homem na Geosfera, já que este é o pricipal tema da matéria.

À medida que avança a tecnologia, o Homem procura cada vez mais a sobreexploração dos recursos, que implica uma degradação ambiental que provoca a poluição, ou seja, alteração negativa provocada pelo homem nos subsistemas terrestres através da introdução de substâncias, som, calor e vibrações que prejudicam a saúde humana e deterioram as condições do ambiente.










Sistema Terra-Lua


Duas da teorias mais plausíveis do aparecimento da Lua são:

Lua-irmã da Terra - Quando a Terra sofreu os processos de formação a Lua terá ficado em órbita da Terra até hoje.

Lua-filha da Terra (Big Splash) - É a Teoria mais aceite na atualidade.O Big Splash é uma teoria astronómica que postula a formação da Lua através do impacto de um planeta com aproximadamente o tamanho de Marte, conhecido como Theia, com a Terra.

Lua

-» A Lua é o satélite natural da Terra e tem uma pequena dimensão, logo não tem atmosfera porque os seus gases escapam para o espaço.

A sua Superfície 

Existem muitas crateras de impacto e consegue-se distinguir zonas escuras de zonas claras.

Zonas escuras - mares (basalto)
Zonas claras - continentes (feldspato)

-» O impacto meteorítico provoca episódios magmáticos que vai originar mares basálticos.
-» Pelo facto de não ter atmosfera está desprotegida dos impactos meteoríticos.


Lua
Interação Terra-Lua

A lua interage com a Terra influenciando a duração dos meses e dos dias.Ainda influência a existência de marés. A lua também protege a Terra de impactos meteoríticos.




terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Processos da Atividade Geológica dos Planetas Telúricos : sismos, vulcões, tsunamis...


Origem Interna




Mercúrio - É o menor planeta do sistema solar e rochoso como a Terra, e devido à sua proximidade ao Sol, não tem atmosfera, por isso está desprotegido de impactos meteoríticos tendo algumas crateras de impacto. É um planeta geologicamente inativo.












Vénus - Processo de origem interna semelhante à Terra, mas o que lhe distingue desta é a superfície constituída essencialmente por basalto.





Terra - Tem grande atividade geológica. Tem grandes temperaturas no seu interior devido à sua formação e troca energia com o Sol.















Marte - É um planeta inativo mas muito quente.Antigamente tinha vulcanismo ativo e atualmete tem falhas na sua superfície.








 Origem externa

Mercúrio - Tem uma pequena dimensão e, por isso não reúne as condições necessárias para ter uma atmosfera. Logo, a sua superfície não se encontra modelada pela erosão.

Vénus - Tem uma atmosfera rica em CO2  que absorve os raios solares mas não os liberta.Por esta razão Vénus é um planeta muito quente, apesar de ter uma certa distância do Sol.

Terra - Pela sua distância ideal ao Sol é um planeta que permite a existência de vida e água no estado líquido