domingo, 9 de dezembro de 2012

A Terra - O nosso planeta especial

O que permite a existência de vida neste planeta é :

Distância ideal ao Sol;
Uma atmosfera rica em azoto e oxigéneo com uma camada de ozono;
Água no estado líquido.

Crosta Terrestre (crosta continental e oceânica)

Crosta continental - constitui cerca de 36% da crosta, das quais 29% fazem parte das margens continentais. Tem uma espessura que vai de 20-70 Km. As rochas antigas encontram-se nos cratões e no núcleo destes encontram-se os escudos, formados por rochas metamórficas e magmáticas.
É a camada que forma os continentes e as zonas de baixa profundidade junto às suas costas, conhecidas como plataformas continentais. Nesta vivem grande parte dos seres marinhos.




 Crosta oceânica - Da morfologia dos fundos oceânicos fazem parte: fossas oceânicas, planície abissal e dorsais médio-oceânicas (na qual se inclui o rifte).
  É a camada da litosfera terrestre, com características de composição, espessura e densidade diferenciadas, que constitui o fundo das bacias oceânicas.As Dorsais médio-oceânicas correspondem a grandes cadeias de montanhas de lavas basálticas consolidadas. A meio de algumas dorsais localiza-se o rifte, limite divergente, responsável pela formação da crosta, com vulcanismo ativo. 





Intervenção do Homem na Terra


O Homem é o principal responsável pela instabilidade dos subsistemas terrestres e, mesmo sem querendo prejudicam a vida dos animais e podem provocar a extinção das espécies. Se houver uma grande dimensão populacional vai haver uma grande procura de alimento, água, energia...Neste contexto, o importante é saber a influência do Homem na Geosfera, já que este é o pricipal tema da matéria.

À medida que avança a tecnologia, o Homem procura cada vez mais a sobreexploração dos recursos, que implica uma degradação ambiental que provoca a poluição, ou seja, alteração negativa provocada pelo homem nos subsistemas terrestres através da introdução de substâncias, som, calor e vibrações que prejudicam a saúde humana e deterioram as condições do ambiente.










Sistema Terra-Lua


Duas da teorias mais plausíveis do aparecimento da Lua são:

Lua-irmã da Terra - Quando a Terra sofreu os processos de formação a Lua terá ficado em órbita da Terra até hoje.

Lua-filha da Terra (Big Splash) - É a Teoria mais aceite na atualidade.O Big Splash é uma teoria astronómica que postula a formação da Lua através do impacto de um planeta com aproximadamente o tamanho de Marte, conhecido como Theia, com a Terra.

Lua

-» A Lua é o satélite natural da Terra e tem uma pequena dimensão, logo não tem atmosfera porque os seus gases escapam para o espaço.

A sua Superfície 

Existem muitas crateras de impacto e consegue-se distinguir zonas escuras de zonas claras.

Zonas escuras - mares (basalto)
Zonas claras - continentes (feldspato)

-» O impacto meteorítico provoca episódios magmáticos que vai originar mares basálticos.
-» Pelo facto de não ter atmosfera está desprotegida dos impactos meteoríticos.


Lua
Interação Terra-Lua

A lua interage com a Terra influenciando a duração dos meses e dos dias.Ainda influência a existência de marés. A lua também protege a Terra de impactos meteoríticos.




terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Processos da Atividade Geológica dos Planetas Telúricos : sismos, vulcões, tsunamis...


Origem Interna




Mercúrio - É o menor planeta do sistema solar e rochoso como a Terra, e devido à sua proximidade ao Sol, não tem atmosfera, por isso está desprotegido de impactos meteoríticos tendo algumas crateras de impacto. É um planeta geologicamente inativo.












Vénus - Processo de origem interna semelhante à Terra, mas o que lhe distingue desta é a superfície constituída essencialmente por basalto.





Terra - Tem grande atividade geológica. Tem grandes temperaturas no seu interior devido à sua formação e troca energia com o Sol.















Marte - É um planeta inativo mas muito quente.Antigamente tinha vulcanismo ativo e atualmete tem falhas na sua superfície.








 Origem externa

Mercúrio - Tem uma pequena dimensão e, por isso não reúne as condições necessárias para ter uma atmosfera. Logo, a sua superfície não se encontra modelada pela erosão.

Vénus - Tem uma atmosfera rica em CO2  que absorve os raios solares mas não os liberta.Por esta razão Vénus é um planeta muito quente, apesar de ter uma certa distância do Sol.

Terra - Pela sua distância ideal ao Sol é um planeta que permite a existência de vida e água no estado líquido




sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Acreção: aglomeração dos corpos vindos da nebulosa, que vai originar os planetas, cometas, e.t.c

Diferenciação: Os planetas têm estruturas em camadas concêntricas, sendo o núcleo formado de materiais mais densos e a superfície (crosta) de materiais menos densos.

 Com o originamento dos protoplanetas provenientes da aglomeração da nebulosa, ou seja, esta nebulosa a uma temperatura muito elevada fez com que o Hélio e o Hidrogéneo escapassem para o exterior.

À medida que o planeta crescia a sua compressão de materiais era cada vez maior no seu interior, como também o calor acumulado.Assim, a desintegração dos elementos radioativos emitiam energia. Materiais como o ferro fundiram devido às pressões e temperaturas, e os mais densos migraram para o interior do planeta e os mais leves para a superfície.

Nebulosa:   Interior -» planetas telúricos.
                  Exterior -» planetas gasosos.

terça-feira, 20 de novembro de 2012





Provável origem do Sol e dos planetas

A nébula solar

Teoria da Nebular

Uma nébula, constituída por gases e poeiras, contraiu e começou a rodar e formou um disco. A parte central originou o protossol e de tempos a tempos soltar-se-ia matéria que iriam originar os planetas.

                                                                                                                 Kant e Laplace, 1776
Teoria da nebular(reformulada)

Uma nebula, constituída por gases e poeiras, começaram a contrair-se pela força gravítica e começaram a rodar, formando um disco achatado com uma massa central. À medida que a velocidade de rotação ia aumentando a massa central também ia, esta massa central vai originar o Protossol. No disco os materiais colidiam uns com os outros agregando-se, originando os planetesimais e estes, por sua vez, originaram os planetas telúricos (mais próximos do protossol), enquanto que os planetas gasosos (mais afastados), resultaram da acreção de gases.

Factos que apoiam a teoria:
- A mesma idade para todos os planetas;
-As órbitas elípticas e quase complanares formando um disco rodando no sentido direto;
-Eixo de rotação no mesmo sentido, exceptuando Vénus e Úrano;
-Densidade superior dos planetas telúricos.

Constituição do Sistema Solar


Teoria Geocêntrica

Segundo Ptolomeu, os planetas, o Sol e a Lua giravam em torno da Terra na seguinte ordem: Lua, Mercúrio, Vénus, Sol, Marte, Júpiter e Saturno. Com a ajuda da trigonometria, Ptolomeu estudou o movimento desses astros mas propôs uma explicação muito simplista para o problema do movimento aparente dos planetas: em determinados pontos de suas órbitas eles parecem deter-se, inverter seu movimento, deter-se novamente, finalmente mover-se na direcção primitiva. Esses fenómenos devem-se, na realidade, ao facto de a Terra e os planetas moverem-se com velocidades diferentes em órbitas aproximadamente concêntricas e circulares.
Ptolomeu, porém, para procurar explicar esse fenómeno aparentemente tão estranho, elaborou um sistema bastante complicado, embora geometricamente plausível.

Teoria Heliocêntrica

A Sol é o centro do sistema solar. 
Esta teoria nasce com Copérnico, astrónomo polaco, com medo da Inquisição, Copérnico não a divulgou à comunidade científica. Mais tarde Galileu Galilei pega nos estudos matemáticos de Copérnico e através da luneta astronómica confirma a teoria heliocêntrica, observando as fases de Vénus. 


-» O Sistema Solar é constituido por Planetas (telúricos e gasosos), Planetas anões, Asteróides, meteoritos e meteoros, satélites naturais e cometas.


O Sistema Solar é constituido por oito planetas principais:
Mercúrio, Vénus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Neptuno.
Existem também planetas anões, como Plutão, Éris, Ceres, e mais recentemente Haumea e Makemake.
Existem ainda planetas secundários, ou luas, conhecidos ainda como Satélites Naturais.

Cometas



Um cometa é o corpo menor do sistema solar, semelhante a um asteróide, mas composto principalmente por gelo.
No nosso sistema solar, as órbitas dos cometas estendem-se para lá da órbita de Plutão.
Entre os primitivos e silvícolas inspiravam superstições e temores, associados a anjos, demónios ou entidades espirituais providas de poder sobre os povos.
A constituição básica de um cometa aparentemente é um núcleo de dimensões relativamente pequenas que em princípio mostra estar envolto por uma névoa brilhante e uma coma, ou cabeleira, cuja forma é aparentemente esférica.
À medida que se aproxima do Sol, o seu brilho vai aumentando progressivamente; normalmente começa por aparecer uma cauda que pode chegar a alcançar até centenas de milhares de quilómetros de extensão.
Asteróides


Um asteróide é um corpo menor do sistema solar, geralmente da ordem de algumas centenas de quilómetros apenas. Já foram catalogados mais de 3 mil asteróides, sendo que diversos deles ainda não possuem dados orbitais calculados; provavelmente existem ainda milhares de outros asteróides a serem descobertos. Estima-se que mais de 400 mil possuam diâmetro superior a 1 quilómetro.
Ceres era considerado o maior asteróide conhecido, possuindo diâmetro de aproximadamente 1000km, mas passou a ser considerado um planeta anão. Possui brilho variável, o que é explicado pela sua forma irregular, que reflete como um espelho a luz do Sol em diversas direções.
Os asteróides estão concentrados numa órbita , entre as órbitas de Marte e Júpiter. Esta região é conhecida como Cintura de Asteróides.

Satélites naturais

Um satélite natural, lua ou planeta secundário é um astro que circula em torno de um planeta principal, isto é, não orbita em torno de uma estrela. Por exemplo, a Lua é um satélite da Terra.
Porém, algumas luas são maiores que alguns planetas principais, como Ganímedes e Titã, satélites de Júpiter e Saturno, respectivamente, que são maiores que Mercúrio . Assim sendo estes satélites, se girassem em volta do Sol, seriam considerados planetas principais. Apesar disso, existem outros satélites que são muito menores e têm menos de 5 km de diâmetro, como várias luas do planeta Júpiter.
Princípios básicos do raciocínio geológico

 Existem 2 principais linhas de pensamento. Um que se carateriza por uma sucessão de acontecimentos violentos e outro por uma sucessão tranquila durante muito tempo. Catatrofismo (Georges cuvier, séc.XVII e XVIII) - as grandes alterações da Terra foram causadas por catástrofes e explicava as grandes extinções ocorridas no planeta. Uniformitarismo (James Hutton, séc.XVII)- as alterações da Terra são pequenas alterações originadas por processos lentos naturais. Atualismo- os processos modeladores do presente terão sido os mesmos do passado ( “O presente é a chave do passado”). Apare- ce, então o Neocatatrofismo (em que o planeta vai-se transformando gradualmente através de fenómenos naturais).

Teoria da deriva continental



Teoria da deriva continental: Foi proposta por Alfred Wegener em que era defendida a ideia de que a Terra de início era constituída por um super continente ( pangeia) e por um super oceano (pantalassa).

Teoria da tectónica de placas: Esta teoria originou um novo modelo da estrutura da Terra em que explica a deriva continental e a dinâmica da Terra relacionando-a com fenómenos de vulcanismo e sismos.

Tipos de limites das placas:

-» Divergentes -este tipo de limite acontece no rifte onde é a zona de construção da crosta.
-» Convergentes -este tipo de limite acontece na zona da fossa oceânica onde é a zona de destruição da crosta.
-» Conservativos -são falhas transformantes onde não há nem construção nem destruição da crosta.







Tectónica de placas


segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Tempo Geológico







A escala do tempo geológico divide a Terra em divisões, que são marcadas por acontecimentos marcantes na história da Terra.

Éon Hadeano: Fase cósmica da Terra, forma-se o sistema solar, a atmosfera e os oceanos.
Éon Arcaico: Primeiras formas de vida, seres unicelulares procariotas e cianobactérias (estas foram responsáveis pelo aparecimento de oxigéneo na água, o que irá formar formas de vida).
Éon Proterozóico: Seres multicelulares.
Éon Fanerozóico

- Era Paleozóica: formas de vida complexas e extinção em massa de seres marinhos.
- Era Mesozóica: extinção dos dinossauros.
-Era Cenozóica: Aparecimento do Homem.
















Os tempos Geológicos

sábado, 27 de outubro de 2012

Tipos de rochas e o seu ciclo

Existem 3 tipos de rochas: sedimentares, metamórficas e magmáticas.
As rochas sedimentares são formadas a partir de outras pré-existentes, tendo em conta que contêm restos de seres vivos fossilizados.Estas rochas sofrem vários processos na sua formação como a meteorização, ou seja, alteram-se e desgastam-se quimica e fisicamente, a erosão (agentes de transporte), sedimentação, compactação e cimentação.Ao conjunto destes processos dá-se o nome de diagénese.Estas rochas depositam-se em estratos ou camadas, podem-se classificar em detríticas (móveis ou coerentes), quimiogénicas e biogénicas.
As rochas metamórficas formam-se a partir de outras rochas pré-existentes e identificam as condições de pressão e temperatura que estiveram na sua origem, classificam-se em rochas de metamorfismo regional, de contacto e de impacto.

Regional- Consiste na deposição de materiais na bacia de sedimentação que vão sofrendo um aumento de pressão e temperatura, reorientando-se em planos (foliação).

Contacto- Consiste na presença de uma câmara magmática nas rochas que vão sofrer também um aumento de pressão e temperatura juntamente com os fluídos do magma, sofrem um cozimento, originando as rochas corneanas. Neste tipo de metamorfismo pode-se formar novos minerais.

Impacto- Consiste no impacto meteorítico, que vai originar uma cratera.As rochas que são atingidas sofrem um cozimento e pode haver a fusão parcial de fragmentos.

As rochas magmáticas são formadas a partir do magma que vai arrefecendo e acaba por se consolidar.Este tipo de rochas sugere que já houve vulcanismo no passado e pode-se ter devido ao movimento de placas tectónicas, classificam-se em rochas magmáticas vulcânicas ou extrusivas com textura hemicristalina ou em plutónicas ou intrusivas, com textura holocristalina.
ciclo das rochas

Idade relativa e radiométrica


A datação relativa baseia-se na posição relativa ocupada pelas diferentes formações geológicas de acordo com vários princípios:
Princípio de sobreposição: a camada inferior é mais antiga que a camada superior desde que não haja deformações.
Princípio da identidade paleontológica: estratos ou camadas que contenham o mesmo tipo de fosseis tiveram a sua origem em ambientes semelhantes.
Princípio da intercepcão: Todas as estruturas que intersetam formações são mais recentes.
Princípio da inclusão: Um fragmento que incorpora no outro é mais recente.
Os estratos que contenham fosseis de dinossauros, podemos determinar a sua idade de acordo com estes princípios.

A datação radiométrica consiste em datar as rochas em milhões de anos, com o apoio da Ciência e tecnologia mais recentes. A radioatividade corresponde à desintegração de um isótopo radioativo ao longo do tempo com o intuito de ficarem mais estáveis, levando à libertação de partículas nucleares originando um outro isótopo.
A relação entre o isótopo-pai e isótopo-filho permite calcular a idade da formação da rocha, tendo em conta que no ínicio o número de isótopos-pai era de 100%, é assim que se chega à idade da rocha.




quinta-feira, 25 de outubro de 2012


Subsistemas terrestres

Existem 4 subsistemas terrestres, e eles são a Hidrosfera, Geosfera, Atmosfera e Biosfera.
Estes subsistemas estão integrados num sistema chamado Terra, onde ocorre várias passagens de energia e matéria.
A interação entre o SISTEMA e o MEIO CIRCUNDANTE origina 3 classificações de sistemas:
ISOLADO-Não há transferência de matéria e de energia;
FECHADO-Só há transferência de energia;
ABERTO-Há transferência de matéria e de energia.


-»A Terra é considerada um sistema fechado, onde troca energia com o sol e não troca matéria com o Universo.




Hidrosfera


A Hidrosfera é constituida por todos os reservatórios de água existentes na Terra, como os rios, lagos e oceanos.
É caraterizada pela sucessiva mudança de estado físico da água devido às temperaturas e à acão da gravidade.
Os seres vivos existentes realizam o consumo de água todos os dias e necessitam dela para a sua atividade reguladora, por isso a Hidrosfera interage com a Biosfera.
Distribuição da água na hidrosfera


Geosfera


A Geosfera é a parte rochosa da Terra, divide-se em parte externa ( litosfera) e parte interna (astenosfera, manto e núcleo).
É aqui a base de todos os seres vivos, ou seja, é onde se encontram todos os seres vivos, na parte rochosa da Terra onde realizam todas as suas atividades, por isso a Geosfera interage na Biosfera
Atmosfera


A Atmosfera é uma mistura gasosa que sofre várias pressões e temperaturas e que se divide em 4 camadas




Os gases que a constituem são essencialmente o azoto (78%) e o oxigéneo (21%). Os outros são o vapor de água, ozono, dióxido de carbono, hidrogéneo e gases raros.
O Oxigéneo e o dióxido de carbono são essencias para os seres vivos. O Oxigéneo permite a respiração e o dióxido de carbono permite a síntese de matéria orgânica.
A camada de ozono filtra a radiação ultravioleta proveniente do sol para a existência de vida,ainda absorve algum calor do sol para termos temperaturas ideias à superficie e protege-nos do impacto meteorítico.Por estas razões a Atmosfera interage com a Biosfera.


Biosfera


A Biosfera é o conjunto de seres vivos, sejam terrestres,aéreos ou aquáticos.
O Homem provoca muitas alterações no meio ambiente, o que é prejudicial para a vida devido às atividades poluentes e à má gestão do planeta.


Qualquer alteração num destes subsistemas, pode afetar todos os outros sendo prejudicial para a vida.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Porque razão se extinguiram os dinossauros?

Este filme relata a queda de um asteróide no planeta terra hà cerca de 65 milhões de anos que causou a extinção dos dinossauros.