sábado, 27 de outubro de 2012

Tipos de rochas e o seu ciclo

Existem 3 tipos de rochas: sedimentares, metamórficas e magmáticas.
As rochas sedimentares são formadas a partir de outras pré-existentes, tendo em conta que contêm restos de seres vivos fossilizados.Estas rochas sofrem vários processos na sua formação como a meteorização, ou seja, alteram-se e desgastam-se quimica e fisicamente, a erosão (agentes de transporte), sedimentação, compactação e cimentação.Ao conjunto destes processos dá-se o nome de diagénese.Estas rochas depositam-se em estratos ou camadas, podem-se classificar em detríticas (móveis ou coerentes), quimiogénicas e biogénicas.
As rochas metamórficas formam-se a partir de outras rochas pré-existentes e identificam as condições de pressão e temperatura que estiveram na sua origem, classificam-se em rochas de metamorfismo regional, de contacto e de impacto.

Regional- Consiste na deposição de materiais na bacia de sedimentação que vão sofrendo um aumento de pressão e temperatura, reorientando-se em planos (foliação).

Contacto- Consiste na presença de uma câmara magmática nas rochas que vão sofrer também um aumento de pressão e temperatura juntamente com os fluídos do magma, sofrem um cozimento, originando as rochas corneanas. Neste tipo de metamorfismo pode-se formar novos minerais.

Impacto- Consiste no impacto meteorítico, que vai originar uma cratera.As rochas que são atingidas sofrem um cozimento e pode haver a fusão parcial de fragmentos.

As rochas magmáticas são formadas a partir do magma que vai arrefecendo e acaba por se consolidar.Este tipo de rochas sugere que já houve vulcanismo no passado e pode-se ter devido ao movimento de placas tectónicas, classificam-se em rochas magmáticas vulcânicas ou extrusivas com textura hemicristalina ou em plutónicas ou intrusivas, com textura holocristalina.
ciclo das rochas

Idade relativa e radiométrica


A datação relativa baseia-se na posição relativa ocupada pelas diferentes formações geológicas de acordo com vários princípios:
Princípio de sobreposição: a camada inferior é mais antiga que a camada superior desde que não haja deformações.
Princípio da identidade paleontológica: estratos ou camadas que contenham o mesmo tipo de fosseis tiveram a sua origem em ambientes semelhantes.
Princípio da intercepcão: Todas as estruturas que intersetam formações são mais recentes.
Princípio da inclusão: Um fragmento que incorpora no outro é mais recente.
Os estratos que contenham fosseis de dinossauros, podemos determinar a sua idade de acordo com estes princípios.

A datação radiométrica consiste em datar as rochas em milhões de anos, com o apoio da Ciência e tecnologia mais recentes. A radioatividade corresponde à desintegração de um isótopo radioativo ao longo do tempo com o intuito de ficarem mais estáveis, levando à libertação de partículas nucleares originando um outro isótopo.
A relação entre o isótopo-pai e isótopo-filho permite calcular a idade da formação da rocha, tendo em conta que no ínicio o número de isótopos-pai era de 100%, é assim que se chega à idade da rocha.




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